quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Você lê a Palavra?



‎"As perguntas dos crentes de hoje revelam o quão longe da Palavra estão. Você lê a Palavra? Ou só best-sellers evangélicos?".

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

O VENTO SOPRA AONDE QUER...



O vídeo mostra o momento em que uma tribo indígena recebe o Novo Testamento bíblico traduzido em sua própria lingua. EMOCIONANTE.
 

TRIBO KIMYAL OESTE PAPUA - INDONESIA Legendado 

 

 

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

O Reino e o Reinado - Ariovaldo Ramos



Vós orareis assim: Pai nosso, que estás nos céus, santificado seja o vosso nome, venha a nós o vosso reino, seja feita a vossa vontade, assim na terra como no céu. O pão nosso de cada dia dai-nos hoje. Perdoa-nos as nossas dívidas assim como nós perdoamos aos nossos devedores. E não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal. Pois vosso é o reino o poder e a glória para sempre, amém!
A palavra reino aparece duas vezes na oração. Na segunda frase: “Pois vosso é o reino…” Reino tem a conotação de tudo o que existe, isto é, de tudo o que é sustentado pelo DEUS . E o DEUS a tudo sustenta, pois só Ele (a TRINDADE) existe, tudo o mais subsiste nele.

Na primeira frase: “Venha a nós o vosso reino…” Reino traz o conceito de Reinado. É o pedido para que o reinado da TRINDADE seja estabelecido na terra.
É um pedido! O que pressupõe o desejo voluntário de quem pede!
Por que, a um ser todo-poderoso, se deve pedir, na realidade que Ele mesmo sustenta, a feitura de sua vontade?
O DEUS, que, por definição, tudo pode, concedeu, temporariamente, a possibilidade da rebelião, e, em o permitindo, sustenta a existência dos rebelados.
O DEUS, de toda a criação, possui todo o poder, mas, não é possuído pelo poder, daí cede espaço para a existência de consciências arbitrárias.
O DEUS decidiu que reinaria sobre os que desejassem estar sob o seu reinado.
Nesse tempo, que chamamos de hoje, o DEUS está a recrutar os que querem sobre si o reinado da TRINDADE.
Oram, conforme essa oração, os que voltaram do estado de rebelião para o estado de adoração, que é a maneira adequada de relacionar-se com o DEUS do Universo.
Não há, entretanto, nessa fase da história, boas notícias para os que fizeram essa opção.
O novo testamento começa com o DEUS sendo expulso do templo, e termina com Jesus do lado de fora da igreja.
No início do relato da nova aliança, João, o Batista, que é sacerdote da família de Arão (Lc 1.5,13), e que, portanto, se tudo estivesse sob o reinado do DEUS, estaria como sumo-sacerdote, está no ermo, dizendo ser a voz daquele que fala do deserto (Jo 1.23): o DEUS que sofreu a defenestração com a assunção do sumo-sacerdócio pelos lacaios dos romanos (Lc 3.1,2 - Hendriksen - Ed Cultura Cristã - comentários a Lucas 3.1 e João 11.49-52; 18.13, 19-28)
No final do NT, na carta à Igreja em Laodicéia, Jesus, o Cristo, está, do lado de fora, a bater à porta, na expectativa de ser ouvido. Além disso, o próprio Cristo levantou a questão de se ele, em sua vinda, em glória, acharia fé na terra (Lc 18.8). Ele falava dos seus, uma vez que fé é dom de Deus (Ef 2.8).
Pedir o reinado do Pai é submeter-se ao doloroso trabalho de transformação, protagonizado pelo Espirito Santo, que se utiliza, inclusive, das lutas diárias: Jo 15.2; Rm 5.3-5; 8.29; 2Co 3.18; Col 1.11,12; 2Tm 3.10-13; Hb 10.36, 12.1-11; 1Pe 4.12-19.
Sujeitar-se ao reinado do Pai é passar pelo sofrimento resultante da rebelião, que se manifesta na história e nos enfrentamentos espirituais: Mt 5.11,12, 10.16-39; Mc 10.29, 30; Jo 15.20; 2Co 12.10; 2Tes 1.4, 5; 2Tm 3.12; Ef 6.10-13; 1Pe 4.12-19.
Submeter-se ao reinado do Pai é perseverar frente ao engano dos falsos profetas, discernindo os seus desvios, e diante do esfriamento do amor em quase todos, dos que se definiam como seguidores do Cordeiro (Mt 24.11-13).
O Israel, no Antigo Testamento, tinha uma missão na história para o bem da humanidade; o Israel, no Novo Testamento, a Igreja (Rm 11.17), tem uma missão na humanidade para o bem da história.
O objetivo do DEUS, ao formar Israel, era trazer a criança prometida no Jardim (Gn 3.15, 12.1-3; Gl 3.16). O Israel, no AT, a deveria trazer para a história. As recompensas, nessa fase do Israel, eram históricas, o DEUS lhe prometeu que se cooperasse com Ele, nessa tarefa, comeria do melhor da terra. O Israel, no AT, tinha de chegar à terra prometida e lá ficar, porque a criança tinha lugar certo para nascer (Miq 5.2).
O papel do Israel, no NT, é anunciar a criança para todas as famílias da Terra, assim, ao contrário do que perseguia, no AT, uma terra em que mana o leite e o mel, nessa fase, Israel tem que, o tempo todo, sair de qualquer terra para ir à toda a Terra.
A amplitude e recompensa do Israel, no NT, aqui, é uma comunidade solidária e planetária (Mc 10.29,30; 1Pe 5.9) e uma história de glória na eternidade (Mt 5.12). O Israel, no NT, não pode prender-se à história, como a vivemos, para que a história da humanidade se torne bem-aventurada na dimensão da eternidade.
O Israel, no NT, a Igreja, como comunidade sob o reinado do DEUS, vive nesta história, nela sinaliza o reinado do DEUS, que já está presente em si, e influencia a sociedade para que, na medida possível, experimente os padrões do reinado, implantando a justiça onde o conseguir, e o faz para que mais da humanidade sobreviva, pelo debelamento da pobreza e de toda a sorte de opressão do homem pelo homem, mas, jamais perde o foco na eternidade, porque hoje é tempo de arrependimento, pois, toda a rebelião será debelada, e o reinado do DEUS será estabelecido, e só os arrependidos nele viverão.
Ora “venha o vosso reino”, quem se arrependeu de estar em estado de rebelião; quem entende que a sociedade, também, deve se arrepender pelo estado de rebelião, que se manifesta no pecado estrutural; quem crê que Jesus, é Deus e Cristo (Mt 16.16); quem crê que virá o reinado eterno do DEUS (Mc 1.14,15); quem reconheceu ser um privilégio estar em comunidade sob o reinado; quem reconhece que só há comunidade onde há justiça; quem sabe que só pela eficácia do sacrifício do Deus Filho, manifesto na cruz (1Pe 1.18-20) e na sua ressurreição, é possível participar no reinado; quem entende que a dor da Cruz é pequena frente à vida abundante da Ressurreição, que, boa notícia, já é possível desfrutar desde agora, como indivíduo e sociedade!
 
http://ariovaldoramosblog.blogspot.com.br/



quinta-feira, 8 de novembro de 2012

“Ministérios Fracassados” que agradam a Deus

 Entrevista: Documentário evangélico surpreende ao mostrar “Ministérios Fracassados” que agradam a Deus. Assista na íntegra


O sucesso na definição mais comum é receber reconhecimento humano através da fama por algo que se dedica a fazer. Sob essa perspectiva, o blogueiro e missionário Yago Martins iniciou a produção de um documentário a respeito de “Ministérios Fracassados”.
Entre os depoimentos coletados, estão o reverendo presbiteriano Augustus Nicodemus, o pastor Renato Vargens, o músico Eduardo Mano, o responsável pela editora Tempo de Colheira, Felipe Leitão, além do missionário Bruno Lima, diretor do Missões GAP, entre outros.
O propósito, segundo Yago Martins, é desmistificar o conceito de ministério bem sucedido, criado a partir dos parâmetros comuns, e conceituar um padrão de ministério bem sucedido segundo o resultado alcançado no sentido de transformação de vidas.
Em determinado trecho do documentário, o reverendo Augustus Nicodemus menciona a passagem bíblica de 1 Co 4:2 e afirma que o sucesso, no ministério, significa fidelidade: “O que se requer dos despenseiros é que cada um deles seja encontrado fiel”.
A produção do documentário foi baseada em oportunidades, embora existisse um planejamento. Yago revela que contou com a boa vontade e interesse dos entrevistados, além da ajuda de terceiros em relação a questões técnicas específicas.

A Redação do Gospel+ entrou em contato com o blogueiro e fez uma entrevista exclusiva para compreender o contexto da iniciativa. Confira abaixo a entrevista na íntegra com Yago Martins, e assista ao documentário no vídeo ao final:

Yago, como surgiu a ideia de gravar esse documentário?
A ideia de gravar o documentário começou em um momento de autoconhecimento. Observei como, no começo de minha fé, eu sonhava com ser um ministro famoso, um pastor de mega-igreja ou um escritor de best sellers. Através do evangelho, Deus quebrou estes sonhos bobos e foi me mostrando como não devemos buscar este tipo de sucesso, ainda que Deus possa dar isso a alguns de Seus filhos. Ao olhar ao meu redor, vi que muitos irmãos meus ainda estavam desejando as mesmas bobagens que eu no início de minha fé. Então, imaginei como poderia servi-los com meu testemunho e de outros irmãos mais vividos do que eu. Como eu possuo alguns materiais de filmagem, os quais uso para meus vlogs, imaginei que poderia fazer algo em vídeo. Olhando ao redor, escolhi quatro de meus amigos pessoais, pessoas que conheço o testemunho e que posso confiar, e os convidei para o projeto.
Como foi a produção toda do documentário?
A produção demorou um mês. A primeira filmagem começou dia 1 de outubro e a versão final do vídeo estava sendo “upada” para o Youtube dia 3 de novembro.
As filmagens começaram com os famosos, os de “sucesso”, em uma viagem para Águas de Lindóia, na Conferência Fiel para Pastores e Líderes. Devido ao pouco equipamento (um tripé, uma câmera DSRL e um gravador portátil), o trabalho acabou sendo um pouco complicado. Eu simplesmente saia andando pelo evento carregando um tripé montado, com uma câmera sobre ela, e com o gravador no bolso. Quando eu encontrava algum pastor famoso, eu os parava onde estavam, explicava o documentário e filmava, ali mesmo. Todos foram muito solícitos e atenciosos. As duas únicas filmagens que não ocorreram na Fiel foram as com  Stênio Marcius, que gravei em um evento aqui em Fortaleza, e com o Augustus Nicodemus, que gravou em casa mesmo, com a ajuda de sua filha.
Já a gravação com os “fracassados” foi diferente. Ainda em São Paulo, filmei com o Eduardo Mano em um evento que ele participou. Com o Bruno Lima, filmei aqui na minha cidade mesmo, na igreja onde ele frequenta. No caso do Filipe Leitão e do João Victor, contei com a ajude de um grande amigo, Alan Cristie, que conseguiu um pessoal que emprestasse um equipamento e fez as entrevistas para mim, em Niterói e no Rio.
Depois disso, entrou a fase de edição. Eu não sou editor profissional, então deu uma trabalheira. Passei um bom tempo de frente para o computador, mas creio que o trabalho ficou bom. Sei que as falhas técnicas são muitas, mas a mensagem sobressai a tudo isso.
Como esta a recepção do documentário junto ao público?
Muito boa! O número de acessos foi muito acima do que eu esperei, de verdade. Eu estava me preparando para que este fosse um documentário fracassado (risos), mas Deus desejou levar a mensagem para muita gente. E não são só números, a quantidade de testemunhos que tenho recebido tem me humilhado diante da graça de Deus. Pastores de congregações de 10 membros, missionários na Irlanda, capelães hospitalares e muitos outros anônimos que estavam desanimados e encontraram mais forças para continuar. Deus tem sido muito bom em popularizar o projeto.
Tem ideia para outros projetos relativos?
Sim. Já estou pensando no tema do próximo trabalho, mas não posso divulgar ainda.
O documentário foi focado em mostrar algo para os que o virem, mas como ele tocou em você? Quais partes mais te marcaram?
As quatro entrevistas principais tocaram minha alma de modo especial, uma por uma. Apesar de eu já conhecer a história de todos eles, ouvi-los falando me encorajou ainda mais para continuar no ministério. Cada detalhe foi muito especial para mim, mas se eu pudesse citar qual parte mais me marcou, eu citaria a entrevista com o Bruno Lima, uma vez que servimos no mesmo ministério de missões há alguns anos.
Tem mais alguma coisa que gostaria de acrescentar?
Acho que não. Creio que seria bom deixar claro que a ideia do documentário é mostrar que devemos ser féis ao ministério, quer famosos ou anônimos, quer amados ou odiados, quer com sucesso ou fracasso. A nós, cabe sermos fiéis. O alcance está totalmente na mão de Deus. Uma igreja que não cresce pode sim estar cometendo algum erro, mas não podemos achar que toda igreja fiel vai crescer. A Bíblia nunca prometeu isto.
Grande abraço!

http://noticias.gospelmais.com.br/documentario-ministerios-fracassados-agradam-deus-44475.html

Ministérios Fracassados

 

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

“Hoje se cumpriu a escritura”, pronto! A confusão estava armada.


O ano inaceitável dos religiosos


Um dos textos mais marcantes para mim é aquele de quando Jesus, começando o seu ministério, faz a pregação mais curta da história, mas também a mais revolucionária que já ouvi (ou melhor, li).
Jesus entra numa sinagoga em Nazaré e lê o texto de Isaías:

“O Espírito do Senhor está sobre mim, porque o Senhor ungiu-me para levar boas notícias aos pobres. Enviou-me para anunciar liberdade aos cativos e libertação das trevas os cegos, para proclamar o ano aceitável do Senhor…”. Isaías 61:1,2a

Depois de ler o texto, ele senta e todos ficam esperando a pregação (sim, Jesus pregava sentado).  Quando ele fala: “Hoje se cumpriu a escritura”, pronto! A confusão estava armada.
Alguns acreditaram, muitos duvidaram falando que ele era apenas o filho do carpinteiro, e nada mais.
E Jesus reage falando duras palavras contra os religiosos judeus que se achavam mais que os outros e que achavam que o Deus revelado era só pra eles.
Os religiosos da sinagoga ficaram tão transtornados que agarraram Jesus e arrastaram para jogá-lo no penhasco da cidade, mas Jesus se desvencilhou e saiu da cidade.
O que incomodou tanto os religiosos? Por que Jesus pegou tão pesado com eles? Por que a mensagem de Jesus foi rejeitada logo de começo?
Por causa do ano inaceitável dos religiosos.
Como se não bastasse Jesus aplicar para si o texto messiânico de Isaías, que fala que as boas novas do Espírito são para os pobres, aprisionados e cegos, ele fala que o ano aceitável do Senhor chegou!
Este ano era chamado ano do Jubileu. O Senhor Deus queria que a cada período de 50 anos houvesse, para Seu povo, um novo começo econômico, social, moral, ecológico e espiritual. (Lv 25.8-10).
Todas as dívidas tinham que ser perdoadas, as terras re-divididas, os escravos libertos, a terra e os animais teriam um ano de folga para se renovar. Era um recomeço de tudo, onde o perdão seria maior que tudo e todos, e esse se chamaria o ano aceitável do Senhor.
Mas dizem alguns teólogos que este quinquagésimo ano nunca aconteceu de fato com os judeus como o Senhor queria. Porque um ano como esse era agradável para os pobres, endividados, sem terras, sem tetos, pecadores, para a terra, os animais e principalmente para Deus, só não era para os ricos, patrões e quem não tinha feito “nada” de errado na vida.
Estes últimos sempre ditaram as regras, sempre mandaram. São os que estão por cima da carne seca, que são glorificados pela sociedade e pelas religiões. Sempre foi assim com o povo judeu no Antigo Testamento, hoje e na época de Jesus.
Mas Cristo veio e já de cara, no seu primeiro discurso avisa: a mensagem que eu vim trazer, cheio do Espirito, é uma mensagem que os ricos, os bem sucedidos, os donos de terras, os patrões e principalmente os religiosos não vão gostar!
A religião sempre coloca as leis e regras que você tem que cumprir para alcançar o favor de Deus. É assim em todas as religiões,  judaísmo,  espiritismo, hinduísmo, budismo, candomblé, evangélicos, etc. Assim, no final das contas, as religiões são dos que conseguem fazer algo e que por isso Deus os aceita e abençoa.
Jesus falou que as boas novas são dos que não conseguiram seguir as regras da religião, as regras sociais de um bom cidadão, dos que tem o coração cativo, os que não enxergam um palmo na sua frente. Daqueles que são a escória da sociedade, onde ninguém enxerga virtude.
Estes ficarão felizes e vão comemorar como nunca quando encontrarem Jesus. Eles vão dançar na rua como um escravo fazia quando sabia que o Jubileu tinha chegado. A alegria do miserável entrando em uma casa própria pela primeira vez. A Terra vai celebrar a chegada do evangelho, porque ela vai ser respeitada como criação do Senhor.
Todos ouvirão os gritos de júbilo daqueles que não tinham mais esperança, daqueles que sabem que não valem nada, mas que o evangelho de Jesus os alcançou. O ano aceitável do Senhor chegou em Jesus, aceitável para todos que estão sem esperança, pobres, aprisionados e cegos.

 http://ultimato.com.br/sites/marcosbotelho/2012/10/02/o-ano-inaceitavel-dos-religiosos/


quinta-feira, 6 de setembro de 2012

VERDADE. Ed René Kivitz


Verdade

A porta da verdade estava aberta,
mas só deixava passar meia pessoa de cada vez.
Assim não era possível atingir toda a verdade,
porque a meia pessoa que entrava
só trazia o perfil de meia verdade.
E sua segunda metade voltava igualmente com meio perfil.
E os meios perfis não coincidiam.
Arrebentaram a porta. Derrubaram a porta.
Chegaram ao lugar luminoso onde a verdade esplendia seus fogos.
Era dividida em metades diferentes uma da outra.
Chegou-se a discutir qual a metade mais bela.
Nenhuma das duas era totalmente bela.
E carecia optar.
Cada um optou conforme seu capricho, sua ilusão, sua miopia.

O poema de Carlos Drummond de Andrade é um convite à humildade e à comunhão. Comunhão não existe sem humildade. E sem as duas, não existe experiência da verdade. A verdade a gente não sabe. A verdade a gente vive quando ela se apropria da gente. A verdade não é coisa da razão, resultado da reflexão. A verdade é soma de corações e não de cabeças. A verdade é coisa fugidia, que não se deixa prender na gaiola dos raciocínios, não cai nas armadilhas dos pensamentos. A verdade é isso, a gente experimenta, saboreia, se delicia, mas não fica com ela como quem tem posse, pois a verdade é maior do que nós. Em cada um de nós só cabe meia verdade. E a gente tenta fazer uma verdade inteira juntando as partes e ficando com elas, como quem rouba do outro a metade que está com ele, pra depois a gente ficar dono da verdade. Mas a verdade não participa desse jogo.
O jogo da verdade não é soma, é partilha. Não é brincadeira onde quem tem mais meias verdades ganha. É mais como uma dança aonde a beleza e o alumbramento vêm no par, ou até mesmo na roda, aonde as mãos e braços vão se encontrando e se despedindo, até que todo mundo na roda vive a verdade, e brinca com ela cada vez que os braços se entrelaçam e as mãos se acariciam. No fim da noite, quando cada um vai para casa descansar, a verdade também se recolhe, para que no dia seguinte todo mundo se precise novamente. Assim a humildade e a comunhão cuidam da verdade.
Na dança da verdade, meia verdade é verdade com limite, é verdade incompleta, dizendo para todo mundo que as idéias são menos importantes que as pessoas. Quem não consegue entrar na roda e quer espreitar para colecionar fragmentos de verdade, imaginando ser possível ficar dono da verdade e viver tomando conta da verdade, de fato, não vive com a verdade, mas com o capricho, a ilusão ou a miopia. Porque prefere as idéias às gentes, fica com a mentira, porque a verdade é uma pessoa e não um conceito.
A verdade é uma pessoa, que gosta de brincar, de rir e de chorar. A verdade é uma pessoa que se dá a conhecer na comunhão dos humildes: “onde dois ou três estiverem reunidos em meu nome, eu estarei no meio deles”, disse a verdade inteira aos que tinham consigo apenas meias verdades.

http://edrenekivitz.com/blog/2012/09/verdade/

terça-feira, 4 de setembro de 2012

Paz seja comigo! Paz seja convosco!


Mesmo que enfrentando dias difíceis, mesmo não entendendo nada, mesmo não tendo as respostas dos porquês, mesmo no dia de choro, no dia que não encontramos o ombro amigo, é nesses momentos e dias, que entendemos a paz de Cristo. Afinal, em Jesus, com sucessos ou não, a paz é real, e não se intimida e nem foge ante a angustia, a perda, a catástrofe, o cerco, a opressão, e qualquer outra coisa desta existência.
Porque tal paz convive com a contradição e passa pelas veredas espinhosas das circunstancias, mas não se rende jamais, pois é alimentada por uma certeza superior e que vem do alto.
Paz seja comigo! Paz seja convosco!

HUMILDADE: PAULO


Humilde: Paulo admite, em tom irônico, o que os seus adversários diziam dele, aludindo talvez as circunstancias mencionadas em 1Cor 2.3.. Ousado para convosco: Esses adversários alegavam que Paulo se expressava com vigor somente quando estava ausente (v.10).  

Ilumina.
NTLH

2Cor10:1 

1Dizem que eu sou humilde quando estou com vocês, mas duro quando estou longe. Pois eu, Paulo, faço este apelo a vocês em nome de Cristo, que foi carinhoso e bondoso. 2Quando eu for aí, não me obriguem a ser duro. Pois eu tenho certeza de que posso agir com dureza contra os que afirmam que fazemos as coisas por motivos humanos. 3É claro que somos humanos, mas não lutamos por motivos humanos. 4As armas que usamos na nossa luta não são do mundo; são armas poderosas de Deus, capazes de destruir fortalezas. E assim destruímos idéias falsas 5e também todo orgulho humano que não deixa que as pessoas conheçam a Deus. Dominamos todo pensamento humano e fazemos com que ele obedeça a Cristo. 6E, quando vocês provarem que são obedientes, estaremos prontos para castigar qualquer desobediência.
7Vocês julgam as coisas pela aparência. Se uma pessoa tem certeza de que pertence a Cristo, deve pensar de novo a respeito disso, pois nós também pertencemos a Cristo, tanto quanto essa pessoa. 8O Senhor Jesus me deu autoridade sobre vocês, não para destruí-los, mas para fazê-los crescer espiritualmente. E, embora eu tenha me orgulhado um pouco demais da minha autoridade, não tenho nada de que me envergonhar. 9Não quero que pareça que estou tentando assustar vocês com as minhas cartas. 10Alguém vai dizer: “As cartas de Paulo são severas e duras; mas, quando ele está conosco, é tímido e, quando fala, é um fracasso.” 11Porém essa pessoa deve saber que não existe diferença entre o que escrevemos nas cartas, quando estamos longe, e o que fazemos, quando estamos aí com vocês.
12É claro que não nos atrevemos a nos igualar ou a nos comparar com aqueles que pensam que são tão importantes. Como são ignorantes! Primeiro eles resolvem quais as medidas que irão usar para se medir e depois eles se julgam de acordo com essas mesmas medidas. 13Nós não vamos nos orgulhar além de certos limites. Deus é quem põe os limites no nosso campo de trabalho, e ele nos deixou chegar até vocês em Corinto. 14Desde que vocês estão dentro desses limites, não fomos além deles quando chegamos até aí levando o evangelho de Cristo. 15Assim não nos orgulhamos do trabalho que outros têm feito em lugares que vão além dos limites que Deus nos deu. Pelo contrário, esperamos que a fé que vocês têm possa crescer e que nós possamos fazer um trabalho ainda maior entre vocês, sempre dentro dos limites que Deus tem posto para nós. 16Então poderemos anunciar o evangelho em outras regiões além daquela onde vocês moram. Isso sem entrar em campos de outras pessoas, para não nos orgulharmos do trabalho feito por elas.
17Como dizem as Escrituras Sagradas: “Quem quiser se orgulhar, que se orgulhe daquilo que o Senhor faz.” 18Pois a pessoa só é aprovada quando o Senhor a aprova e não quando é aprovada por si mesma.

terça-feira, 28 de agosto de 2012

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

PERDOEM-ME O DESGOSTO! ...ESTÁ INSUPORTÁVEL!





PERDOEM-ME O DESGOSTO! ...ESTÁ INSUPORTÁVEL!

Perdoem-me, irmãos, eu confesso a tão aguardada confissão de minha boca. Sim, eu confesso que não posso mais deixar de declarar a minha alma. Para mim é questão de vida ou morte. Perdoem-me, irmãos, mas eu preciso confessar.
 Sim, eu confesso…
 Está insuportável. Se eu não abrir a minha boca, minha alma explodirá em mim.
 É insuportável ligar a televisão e ver o culto que se faz ao Monte Sinai, que gera para escravidão. Os Gálatas são o nosso jardim da infância. Nós nos tornamos PHDs do retrocesso à Lei e aos sacrifícios. Pisa-se sobre a Cruz de Cristo em nome de Jesus. Insuportável! Seja anátema!
 É insuportável ver o culto à fé na fé, e também assistir descarados convites feitos em nome de Deus para que se façam novos sacrifícios, visto que o de Jesus não foi suficiente, e Deus só atende se alguém fizer voto de freqüência ao templo, e de dinheiro aos sacerdotes do engano e da ganância. Insuportável!
 É insuportável assistir ao silêncio de todos os dantes protestantes—e que até hoje ofendem os cultos afro-ameríndios por seus sacrifícios, sendo que estes ainda têm razão para sacrificar, visto que não confessam e não oram em nome de Jesus—ante o estelionato feito em e do nome de Jesus, quando se convida o povo para sacrificar a Deus, tornando o sacrifício de Jesus algo menor e dispensável. Insuportável!
 É insuportável ver o povo sendo levado para debaixo do jugo da Lei quando se ressuscitam as maldições todas do Velho Testamento, e que morreram na Cruz, quando Jesus se fez maldição em nosso lugar. Insuportável!

É insuportável ver que para a maioria dos cristãos a Lei não morreu em Cristo, conforme a Palavra, visto que mantêm-na vigente como “mandamento de vida”, mas que apenas existe para gerar culpa e morte, também conforme a Escritura. Insuportável!
 É insuportável ver e ouvir pastores tratando a Graça de Deus como se fosse uma parte da Revelação, como mais uma doutrina, sem discernir que não há nada, muito menos qualquer Revelação, se não houver sempre, antes, durante, depois, transcendentemente e imanentemente, Graça e apenas Graça. Misericórdia!
 É insuportável ver a Bíblia sendo ensinada por cegos e que guiam outros cegos, visto que nem mesmo passaram da Bíblia como livro santo, desconhecendo a Revelação da Palavra da Graça do Evangelho de Deus. Insuportável tristeza!
 É insuportável ver que os cristãos “acreditam em Deus”, sem saber que nada fazem mais que os demônios quando assim professam, posto que não estamos nesta vida para reconhecer que Deus existe, mas para amá-Lo e conhecê-Lo. Insuportável desperdício!
 É insuportável enxergar que a mensagem do Evangelho foi transformada em guia religioso, no manual da verdade dos cristãos, mais uma doutrina da Terra. Insuportável humilhação!
 É insuportável ver os que pensam que possuem a doutrina certa jamais terem a coragem de tentar vivê-la como mergulho existencial de plena confiança, mas tão somente como guia de bons costumes e de elevados padrões morais. Insuportável religiosidade!
 É insuportável ver gente tentando “estudar Deus”, e a ensinar aos outros a “anatomia do divino”, ou a buscar analisar Deus como parte de um processo, no qual Deus está aprendendo junto conosco, não sabendo tais mestres que são apenas fabricantes de ídolos psicológicos. Insuportável sutileza!
 É insuportável ver que há muitos que sabem, mas que nada dizem; vêem, mas nada demonstram; discernem, mas em nada confrontam; conhecem, mas tratam como se nada tivesse conseqüências… Insuportável…

É insuportável ver que se prega o método de crescimento de igreja, não a Palavra; que se convida para a igreja, não mais para Jesus; e que a cada cinco anos toda a moda da igreja muda, conforme o que chamam de “novo mover”. Insuportável vazio!
 É insuportável ouvir pastores dizendo que o que você diz é verdade, mas que eles não têm coragem de botar a cara para apanhar, mesmo que seja pela verdade e pela justiça do evangelho do reino de Deus. Insuportável dissimulação!
É insuportável ver um monte de homens e mulheres velhos e adultos brincando com o nome de Deus, posando de pastores, pastoras, bispos, bispas, apóstolos e apostolas, sendo que eles mesmos não se enxergam, e não percebem o espetáculo patético no qual se tornaram, e o ridículo de suas aspirações messiânicas estereotipadas e vazias do Espírito. Insuportável jactância e loucura!
 É insuportável ver Jesus sendo tratado como “poder maior” e não como único poder verdadeiro. Insuportável idolatria!
 É insuportável ver o diabo ser glorificado pela freqüência com a qual se menciona o seu nome nos cultos, sendo que Paulo dele falou menos de uma dúzia de vezes em todas as suas cartas, e as alusões que Jesus fez a ele foram mínimas. No entanto, entre nós o diabo está entronizado como o inimigo de Cristo e o Senhor das Culpas e Medos. E, assim, pela freqüência com a qual ele é mencionado, ele é crido; e seu poder cresce na alma dos humanos, a maioria dos quais sabe apenas do Medo da Lei, e nada acerca da Total Libertação que temos da Lei e do diabo na Graça de Jesus, que o despojou na Cruz. Insuportável culto!
 É insuportável ver seres humanos sendo jogados fora do lugar de culto por causa de comida, bebida, cigarro, roupa, sexualidade, ou catástrofes de existência. Isto enquanto se alimenta o povo com maldade, inveja, mentira, politicagem, facções, e maldições. Insuportável é coar o mosquito e engolir o camelo!

É chegada a hora do juízo sobre a Casa de Deus!
 De Deus não se zomba, pois aquilo que o homem semear, isto também ceifará. A eternidade está às portas. Então todos saberão que não minto, mas falo a verdade, conforme a Palavra do Evangelho de Jesus.

Com tremor e temor, porém certo da verdade de Jesus,

Caio.

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Por ELE.

VERSÍCULO:
   “Todos odiarão vocês por minha causa, mas aquele que perseverar
até o fim será salvo.”
    -- Mateus 10:22

PENSAMENTO:
   Podemos ser odiados por vários motivos. Mas, o único motivo
nobre é Cristo. Se somos odiados ou perseguidos, se viramos alvo de
piadas ou desprezo, que seja por causa de Cristo. Por ele, vale a
pena. Não é que  perseveramos até o fim para ganhar a salvação.
Mas, perseveramos por causa da graça já alcançada – por causa de
Cristo. Quando parentes e familiares questionam nossa saúde mental
porque estamos indo à igreja e lendo a Bíblia, lembramos que é por
causa de Cristo. Quando colegas de trabalho ou amigos de turma
fazem piadas sobre nossa fé ou nossa recusa em cair na gandaia,
sabemos que vale a pena por causa de Cristo. Até quando “irmãos”
fazem falsas acusações e nos difamam, podemos olhar para o céu e
lembrar porque estamos passando por isso – é por causa de Cristo.
Se você enfrenta perseguição ou oposição, se você já pensa em
desistir – resista. Vale a pena e vai valer infinitamente mais do
que você imagina, quando você chegar ao fim e vir o que Cristo
reservou para você. Vale tudo, por causa de Cristo. Que ele lhe
ajude a compreender quão grande é o amor dele e até onde ele está
disposto a ir por sua causa. Você fará de tudo por causa de Cristo
quando você compreender o que Cristo fez por causa de você. Que
Deus lhe abençoe. 

http://www.hermeneutica.com/jd/1/0812.html


quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Pague e Peque! Uma Análise sobre a Questão do Dízimo.




“De fato, é grande fonte de lucro a piedade com o contentamento”. 1ª. Tm. 6:6

A frase de Paulo foi dita ao seu filho Timóteo num contexto de orientação pastoral sobre diversos preceitos que eram necessários ser observados na igreja. O contexto subjacente, todavia, tratava de pessoas que não se conformavam a sã doutrina e faziam alquimia com a mensagem tendo em vista o enriquecimento ilícito.


Que a religião sempre foi fonte de lucro para os perversos, todos nós já sabemos. No caso da religião dos hebreus não era diferente. Por isso Jesus teve aquela reação tão radical quanto ao comércio que era feito no entorno do templo. Na verdade, Ele acabou sendo a “pedra” que “caiu” dentro da “engrenagem” e, como consequência, acabou por desmantelar todo o “sistema”.


Quando a igreja começou a se organizar, a partir de Jerusalém, nos deparamos imediatamente com um episódio que nos oferece algumas informações sobre a questão de como o dinheiro era tratado entre os “do Caminho”. O texto que nos trás esta narrativa está no capítulo 5 de Atos, e registra o episódio da morte de Ananias e Safira.


Pois bem, este casal, de comum acordo, vendeu uma propriedade por certo dinheiro, mas, na hora de trazer a oferta aos “pés dos apóstolos”, subtraiu parte do valor “devido”. Por conta disso e, na minha análise, com intenções “pedagógicas”, Deus permitiu que ambos caíssem mortos diante de toda a comunidade.


Há três questões relevantes nesta passagem que podem nos trazer discernimento e luz para fazermos algumas avaliações sobre este ponto tão controverso da fé cristã que é a questão do dinheiro na igreja. O texto em si não fala do dízimo, mas mostra-nos o "espírito" que havia entre aqueles que comungavam a fé em Jesus de Nazaré em seus primórdios. 


Em primeiro lugar, a morte sumária de Ananias e Safira demonstrava claramente que Deus não iria mais permitir que se trouxesse diante dEle qualquer que fosse a oferta sem que houvesse como contrapartida a consciência necessária para tal.


Diferentemente da “religião do templo”, que tinha por costume receber “sacrifícios” sem questionar sua razão ou procedência, agora estava posto um novo paradigma, e ele apontava para o fato de que o Senhor não iria mais admitir que a Ele se trouxesse qualquer que fosse a oferta se esta não fosse acompanhada por uma consciência reverente e um coração devotado.


Em segundo lugar, no verso 3, vemos Pedro questionando severamente Ananias pelo fato dele ter mentido ao Espírito Santo. Logo em seguida, sem qualquer explicação, o homem espirou e caiu morto.


O que ficou patente, então, era que atitudes performáticas, como a dos fariseus, que davam quantias vultosas para se exibirem publicamente e ficarem quites com a “Fazenda Celestial”, não tinham mais qualquer desdobramento ou significado, pois, só na luz e na verdade se poderia caminhar no Caminho. Assim, todo disfarce acabava por se constituir estelionato do ser, dessignificava as razões e intenções do coração e tornava inaceitável tudo o que se desejasse trazer perante Deus.


Em terceiro lugar, no verso 4, Pedro nos coloca diante de duas intrigantes questões. Ele faz duas asseverações bastante relevantes e que dão margem a fazermos algumas conjecturas. São elas: (1) “A propriedade não lhe pertencia?”. E (2) “Depois de vendida, o dinheiro não estava em seu poder?”. Ora, o que Pedro está afirmando são duas coisas importantíssimas, a saber:


(1) Que Deus não requer de ninguém que nenhum tipo de oferta lhe seja trazido a não ser que haja motivação no coração para fazê-lo. Os bens que possuímos são nossos por dádiva Sua e assim deve permanecer salvo o caso de haver em nós, de forma livre e espontânea, generosa e apaixonada, consciente e racional, a motivação de vendê-los e ofertá-los. Ninguém, sobre nenhum pretexto, pode ser constrangido a desfazer-se de seus bens sem que deseje fazê-lo, tendo como pretexto e subterfúgio a falsa justificativa de que “deus” está requerendo aquilo que é “seu” para a obra do “reino”.


(2) Que o fruto de toda receita que obtivermos, seja pela venda de um bem e, por analogia, pelo trabalho, pelo recebimento de uma herança, ou seja pelo que for, é nosso, e assim deve continuar salvo haja em nós uma motivação de ofertar parte dela ou mesmo o todo a Deus. O que Pedro afirmou a Ananias foi que, uma vez vendida à propriedade, 100% do valor era seu, e não 90%, descontado o dízimo, ou outro percentual qualquer. O que ficou posto, portanto, foi que a partir de então, toda contabilidade que fazemos com o Eterno é uma questão meramente humana, e não um requerimento Divino. 



Agora compare estes argumentos, tirados da passagem de Atos capítulo 5, com estes outros textos abaixo:



Quanto à coleta para o povo de Deus, façam como ordenei às igrejas da Galácia. No primeiro dia da semana, cada um de vocês separe uma quantia, de acordo com a sua renda, reservando-a para que não seja preciso fazer coletas quando eu chegar. 

1 Coríntios 16:1-2 


Porque, se há prontidão, a contribuição é aceitável de acordo com aquilo que alguém tem, e não de acordo com o que não tem. 

2 Coríntios 8:12 


No presente momento, a fartura de vocês suprirá a necessidade deles, para que, por sua vez, a fartura deles supra a necessidade de vocês. Então haverá igualdade, como está escrito: "Quem tinha recolhido muito não teve demais, e não faltou a quem tinha recolhido pouco". 

2 Coríntios 8:14-15 


Cada um contribua segundo propôs no seu coração; não com tristeza, ou por necessidade; porque Deus ama ao que dá com alegria. 

2 Coríntios 9:7 


Não lhe parece que o "espírito" de todos eles é o mesmo? Não lhe parece uma espécie de modus operandis da igreja? Eu lhe afirmo que em nenhuma das epístolas de Paulo, que foi o apóstolo que mais abriu igrejas no I século, há qualquer orientação sobre ofertar a Deus que não siga esta "cartilha".    


Quando olho para as práticas vigentes em nossos dias, para o espólio dos incautos através da venda de “milagres”, do tráfico de influência, da venda de objetos supostamente imantados, das barganhas feitas com o “sagrado”, das manipulações calcadas em frases de efeito, dos cálculos que garantem o retorno sobre o “investimento”, fico imaginando o que pensa o Todo-Poderoso a respeito disso...


O que temos aí é, na verdade, doutrinas de demônios! É o “pague e peque”, o “dá ou desce”, o “dê que cresce” e o “você merece”. Eu confesso que temo e tremo só de imaginar como o Pai tratará aqueles que estão profanando o Sangue do Cordeiro. Sim, é isto que estão de fato fazendo, uma vez que reeditam a necessidade de se realizar novamente sacrifício em prol de se alcançar todo tipo de benesse e, de quebra, até a salvação.


E mais... Peca quem faz da igreja seu cabide ministerial, sua realização pessoal, quem retira financeiramente dela aquilo que ela não suporta, quem compromete quase que integralmente todas as receitas para viabilizar o salário de obreiro(s) e pastor(es). Eu sou pastor, servo da igreja, portanto, tenho autoridade para pregar o que prego!


De minha parte, continuarei a asseverar aquilo em que creio, conforme vejo em vários textos do Novo Testamento, sobretudo em Paulo, que dá quem quer, quanto quer, como bem entender. Oferta é uma questão de consciência, de zelo, de compromisso, de paixão. Quem não está provido destes pensamentos e sentimentos não deve dar nada a Deus, pois, assim fazendo, torna sua oferta abominação ao Senhor!


Portanto, quem quiser pregar sobre o dízimo que assim o faça, com boa consciência e fé, 

deixando, contudo, as pessoas livres para fazê-lo com alegria, como recomenda Paulo nos textos que citamos acima. Ensine que a prática não se constitui  "Lei do Tesouro", nem assuste o povo com textos fora de contexto, como no caso de Malaquias 3, totalmente inaplicável para a igreja, nem tão pouco estabeleça metas e percentuais a serem alcançados, pois igreja não é empresa! 

Por fim, se cremos que Jesus é o Cabeça da igreja, então, deixemos que Ele se responsabilize por provê-la. Se, ela, por algum motivo, vier a se inviabilizar por questões financeiras, melhor mesmo é fechá-la, pois, se o Dono não a deseja, porque nós deveríamos insistir em mantê-la?  


Achou pouco? Então durma com um barulho desse... 
 Carlos Moreira

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

TENHA CUIDADO!!!


VERSÍCULO:
   “Tenham cuidado, pois os homens os entregarão aos tribunais e os
açoitarão nas sinagogas deles.”
    -- Mateus 10:17

PENSAMENTO:
   Este alerta de Jesus não foi apenas para os doze. Alguns
Cristãos verão coisas parecidas ainda hoje. Há pessoas que são
maldosas. Há aquelas que usarão a “justiça” dos homens para fazer
injustiça. O mais chocante é que alguns até usarão o nome do Senhor
para cometer abominações. Como C.S. Lewis disse, “De todos os
homens maus, homens maus religiosos são os piores”. Na igreja,
homens lideram, ensinam e são seguidos por muitos. Às vezes,
podemos ficar tão admirados com certas pessoas, que, sem perceber,
começamos a acreditar nelas tanto quanto em Jesus. Daí, quando elas
caem ou traem nossa confiança, nossa fé é abalada porque foi
edificada não na rocha de Jesus, mas, na areia de uma vida humana.
É por isso que temos que olhar cada vez mais firmemente para o
Autor e Consumador da nossa fé (Heb 12:2). Com os nossos olhos
fixos em Jesus, guiados pelas palavras dele (como estas),
lembraremos que, embora os atos de alguns possam nos chocar, nada
disso é surpresa para Jesus. O que foi que ele disse? “Tenham
cuidado…” Ele alertou quanto à perseguição até por parte de pessoas
“religiosas”. O inimigo sabe que isso pode sacudir a fé de um
discípulo. Mas, aquele que lembra que Jesus está em controle e que
o Senhor já nos alertou quanto a estes perigos, estará bem
preparado. Não permita que os atos de homens abalem a sua fé em
Jesus. Lembre-se que são homens. E Jesus é Deus. Um dia todos
responderão pelo que fizeram tanto fora, quanto dentro da Igreja.
Se Jesus já sabia o que você ia passar, ele é capaz também de lhe
dar a força para permanecer fiel – não a homens – mas, a Ele, seu
Senhor e Salvador. Olhe para Jesus e confie nEle. E não esqueça o
que ele disse – tenha cuidado!


terça-feira, 7 de agosto de 2012

As duas faces de um escândalo


Texto-base: Lucas 7:36-50.
Versículo-chave: “Quando isto viu o fariseu que o tinha convidado, falava consigo, dizendo: Se este fora profeta, bem saberia quem e qual é a mulher que lhe tocou, pois é uma pecadora.” (v. 39). “E os que estavam à mesa começaram a dizer entre si: Quem é este, que até perdoa pecados?”
(v. 49).
Analisando bem a conduta, o caráter e a personalidade de Jesus, era alguém extraordinário. Alguém que calmamente atendia o convite de um fariseu para comer em sua casa, embora fosse totalmente contrário à conduta dos fariseus – sempre retratados como hipócritas – mas conseguia abstrair sua conduta do amor que tinha por essas pessoas, pecadoras que careciam de seu amor.
O fato que mais chama a atenção no relato é que Jesus não julgava aqueles que se aproximavam dele com inteireza de coração e expondo sua condição de pecadores. A única ressalva era contra aqueles que vinham a si com pensamentos maus.
Vamos ao contexto de nosso texto base. Jesus atendeu ao convite de um fariseu para comer em sua casa. Lá estando, entrou uma mulher, pecadora, e começou a lavar-lhe os pés com suas lágrimas, secando com seus próprios cabelos e em seguida, derramando sobre os pés do Mestre um cosmético caro e valioso, talvez aquilo que tinha de mais valioso entre seus bens.

Este foi o fato desencadeador de uma série de comentários, que expõem bem a natureza de um pecador que é dado ao escândalo, de um lado, que se escandaliza com tudo, de outro, se torna agente do escândalo, ou seja, aquele por meio de quem vêm os escândalos.
O primeiro aspecto no caráter de uma pessoa que se escandaliza é que lhe falta intimidade com Deus. Quem facilmente se escandaliza não tem o menor conhecimento acerca de Deus, de Seus mistérios, de como Ele age.

Em várias ocasiões, Jesus, antes de curar alguém, primeiro lhe perdoava os pecados. Isso era motivo de escândalo. Desconheciam que Jesus tinha poder tanto para curar um paralítico, quanto um cego, quanto para perdoar pecados. A ignorância de uma pessoa escandalizável é tamanha, que até distorce o sentido da lei, e censura Jesus e Seus discípulos por que comiam sem lavar as mãos (Marcos 7:20) ou apanhavam espigas em dia de sábado (Mateus 12:1-8).
Pedro se escandalizou quando Jesus predisse Sua própria morte, afirmando que assim era necessário ocorrer (Mateus 26:31-33). Não sabia ele que a vontade de Deus era essa e que estava determinado desde antes da fundação do mundo (Apocalipse 13:8).
Para um hipócrita, uma pessoa que não tem intimidade com Deus, que não procura aprender o que de fato o Senhor quer ensinar através da Sua palavra, sempre encontra um motivo para se escandalizar. Vejamos:
“Porque veio João o Batista, que não comia pão nem bebia vinho, e dizeis: Tem demônio; Veio o Filho do homem, que come e bebe, e dizeis: Eis aí um homem comilão e bebedor de vinho, amigo dos publicanos e pecadores.”
(Lucas 7:33-34).
Não é o que temos visto atualmente nas igrejas? Se alguém come pão e bebe vinho – esse pecado considerado quase digno de morte, por falta de uma correta interpretação bíblica – tem demônio, é pecador, está excluído do Céu. Se, por outro lado, um crente se abstém de muitas coisas, em certas ocasiões por um negócio particular que tem com Deus e só as partes envolvidas sabem o porquê de tal abstinência, é taxado de santarrão, de ultrapassado, quer chamar atenção para si ou é um ignorante.
Se Deus não opera na igreja, tem crente em pecado – algumas vezes, isso é a mais absoluta verdade -, se Deus derrama de Sua Glória e cura, batiza, salva a muitos, opera maravilhas, é um profeta que está agindo pela carne.
Em resumo, um escandalizável nunca está satisfeito. Assim eram os fariseus hipócritas.
Porém, o pior lado de um escandalizável é que, por estar tão afastado de uma comunhão com Deus, de conhecimento de Sua Vontade – pode até ser profundo conhecedor, mas não praticante – começa a se julgar acima do bem e do mal, que não pode ser tratado como os demais mortais, as ovelhas pequenas do rebanho do Senhor.
Ah, como temos visto ultimamente pastores, pregadores e outras pessoas de destaque envolvidas em escândalos, arrastando na lama o nome do Senhor Jesus, talvez por já se acharem num patamar de santidade que não podem ser enquadrados no conceito de santidade que o Senhor delimita para todos os crentes, indistintamente.
O escandalizador já não vê pecado onde deveria ver, coa um mosquito e engole um camelo (Mateus 23:24), mas enxergam pecado onde na verdade há pureza: “Todas as coisas são puras para os puros, mas nada é puro para os contaminados e infiéis; antes o seu entendimento e consciência estão contaminados.” (Tito 1:15).
Tão contaminados estão os pensamentos do escandaloso que, além de se escandalizar com tudo, passa a cometer atos que servem de escândalo aos demais, fugindo totalmente daquilo que ensina de fato a Palavra de Deus. E saem a praticar pecados mil, seguindo sua própria vã vontade e consciência, cauterizada já pela ausência do Espírito da Verdade.
O hipócrita ensina uma coisa, e cobra outra de quem ensinou. Não há mais consciência e prática em suas palavras. São semelhantes a sepulcros caiados, aparentemente limpos por fora, mas cheios de podridão em seu interior. Esses são aqueles por meio dos quais vêm os escândalos.
O fariseu do texto em destaque se achava melhor do que aquela pecadora que lavava os pés de Jesus com suas lágrimas. Fariseus, hipócritas, escandalosos geralmente têm um alto conceito de si mesmos, se acham puros demais, talvez cheguem a orar em voz alta em praça pública expondo a Deus todos os seus dons e carismas, esquecendo de seus pecados, por exemplo.
Porém, atentemos bem para a história. Quem teve os pecados perdoados? O pecador que batia no peito e expunha seus pecados a Deus, implorando por Seu perdão, ou o fariseu que se achava acima do pecado?
O fariseu que censurou Jesus por aceitar o gesto de amor e humilhação de uma mulher pecadora, ou a mulher que lavou os pés de Jesus com suas próprias lágrimas, na certeza lágrimas de arrependimento, tanto que provocaram o perdão do Mestre.
Quem continuou pecador? A mulher ou o fariseu? Quem foi que de fato causou um escândalo? A mulher pecadora arrependida ou o fariseu? Depende do ponto de vista de quem olhe.
Se você for um crente temente a Deus, vai admirar a conduta da mulher e censurar a do fariseu.
Porém, se você for do tipo que se acha santo demais, achará que não há nenhuma necessidade de se derramar em lágrimas aos pés de Jesus, implorando por Seu perdão.
De que lado você está?
Lembre-se apenas de que, quem com Jesus não ajunta, espalha e quem não é a favor do Mestre, só servirá de escândalo, e será contra o Senhor (Mateus 12:30).
Pare de se escandalizar, pare de escandalizar outros e molhe os pés de Jesus com suas lágrimas. Talvez assim ele tenha misericórdia de ti.
Por Magno Kleiber Maia
Magno Maia
dia 9 de maio de 2012

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Jesus Quer a Rosa


Crente a moda antiga

Crente a moda antiga

David Andrade

Eu quero gritar pra todo mundo ouvir (qualquer semelhança com musica do Roupa Nova é mera coincidência): EU SOU CRENTE A MODA ANTIGA!

Essa conversa que ronda ultimamente à boca pequena das igrejas e até mesmo na boca pequena das pessoas fora da igreja, de que temos muitos crentes modernos, não me atinge, pois eu declaro: sou crente a moda antiga. Crente moderno existe!

Crente moderno entende que não pode cortar cabelo, que mulher não pode usar calça, que homem não pode usar bermuda, que pastor é soberano e deve ser servido, que ser for bispo ou apostolo então? Coloque-o em altar!

Crente moderno entende que palavreado correto é o seu, tipo: misericórdia (ao invés de o loco meu...rs, creeeeeedo que doidera...rs) ou então: sangue de Jesus tem poder (ao invés de isso não vai acontecer nem que a vaca tussa), ou até quem sabe: pois Jesus disse que obedecer (o pastor) é melhor que sacrificar. Crente moderno não pode jogar (ou assistir, quem dirá comentar) futebol, crente moderno não pode assistir televisão, crente moderno deve estar na igreja (e somente na igreja) todos os dias da semana e “queimar” todo aquele que não esteja do lado de dentro.

Eu não gosto de ser chamado de crente moderno!!! Apesar que geralmente são os “mundanos” que sempre me vem com esse termo, os crentes usam uns mais bonitinhos, do tipo: rebelde, ovelha desgarrada, desviado, herege, filho do cão (meu pai não fazia pipi na roda do carro de ninguém...rsrs) e outros mais...

Eu sou crente a moda antiga! Do tipo que ainda manda flores, apesar do velho tênis e da calça desbotada ainda chamo de querida a minha namorada....rsrs... Eu sou crente a moda antiga, eu ainda acredito que a direção do Espírito Santo ( de Deus e não do apostolo) é que pode direcionar corretamente minha vida, eu ainda acredito em unanimidade na Igreja (com i maiúsculo mesmo, do tipo de verdade, de Deus), unanimidade não significa “roboticidade”, significa todos diferentes, porem, todos iguais! Eu acredito numa igreja que ora e Deus responde (do jeito Dele e não conforme minha determinação), eu acredito numa igreja que anda com tudo em comum (em comum não em igualdade, tem diferença), eu acredito numa igreja que misturada ao mundo é diferente, e não pelo linguajar, vestimenta padrão ou pelo fato de serem tão insuportáveis que não da pra conviver, eu acredito que a igreja que misturada ao mundo é diferente se trata daquela que é de Cristo, a noiva do cordeiro, a igreja amada, santa, imaculada (que heresia, não?), a igreja que vive no meio da bagunça, mas não é bagunçada, que vive no meio da corrupção, mas não é corrupta, a igreja que está no mundo mas não faz parte do mundo.

Acontece que alguns conceitos pré- concebidos instalados na mente dos crentes modernos distorceu o sentido das coisas, e hoje tornou-se difícil ser crente a moda antiga.

Crente a moda antiga não ouvia “canção gospel”, alegando que as outras canções são canções do mundo, simplesmente ouvia canção boa, crente a moda antiga bebia vinho (outra heresia) ai alguém vai dizer que não era vinho, era suco de uva, mas embriagava, ou Paulo não diria em 1 Co 11 que havia crentes se embriagando, e Jesus não estava muito preocupado com o vinho pois transformou água em vinho e não em refrigerante, crente a moda antiga ia em festa de parente que não professa a mesma “religião” (é só ler atento João 2), crente a moda antiga andava por fé e não por vidência, crente a moda antiga sabia que Deus é Deus na riqueza e na pobreza e que nenhuma das situações deve ser buscada para se dizer mais ou menos filhos de Deus, muito menos para que isso sirva de status gospel.

O problema é que o que não se percebe é que crente moderno são os do modismo, das cartilhas de comportamento doutrinário e não os que tentam andar na simplicidade da vida como Jesus fez, e ao contrario do que possa se dizer ou do que se pregue em muitas (pra não dizer a maioria ou todas) igrejas, Jesus deixou regras praticas de vida mas nenhuma cartilha de comportamento esquisito que demonstre ser “crente”, então meu amigo cuidado para que não se encaixe naquilo que Jesus disse em Mateus capitulo 23... ah você não lembra o que diz? Então leia...

Isso é só o começo de mais um “louco no bando de louco”.... (1 Co 2: 14,15,16)

Obs: não sou "curintiano"....rsrs



O mano David, apesar de não ser "curintiano" e não ter um blog pessoal, mandou um texto bacana e achei por bem compartilhá-lo com os leitores do Genizah Espero que apreciem. 


Leia Mais em: http://www.genizahvirtual.com/2012/08/crente-moda-antiga.html#ixzz22nKazbcX
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sexta-feira, 27 de julho de 2012

Deus Também tem Direitos?

http://www.josemarbessa.com
Em um mundo em que na mesma hora que se menciona a Soberania de Deus os protestos começam - "Injustiça!" - "e nossos direitos?"... Chega um momento de perguntarmos - Deus não tem direitos? Ele tem - e esse direito é o único soberano e justo

quinta-feira, 26 de julho de 2012

“Ânimo, filha, a sua fé a curou!”

   Nisso uma mulher que havia doze anos vinha sofrendo de
hemorragia, chegou por trás dele e tocou na borda do seu manto,
pois dizia a si mesma: “Se eu tão-somente tocar em seu manto,
ficarei curada”. Voltando-se, Jesus a viu e disse: “Ânimo, filha, a
sua fé a curou!” E desde aquele instante a mulher ficou curada.
    -- Mateus 9:20-22



 

                                                                                            
    Pela lei esta mulher tinha que viver às margens da sociedade. A
hemorragia a tornava cerimonialmente impura. Ela não podia entrar
no templo. Ela não podia nem tocar num homem como Jesus. Doze anos
de isolamento. Doze anos nas sombras e na periferia. Marcos relata
que, sem resultado,  ela gastou com médicos tudo que ela tinha (Mc
5:26). Sem dinheiro. Sem esperança. Sem família, nem amigos. Dá
para imaginar o desespero que ela sentia? Foi justamente o
desespero que a levou a tomar o passo que a levou ao Salvador.
Talvez você ou alguém que você conhece está passando por uma grande
frustração, por desânimo ou até desespero. Pode ser uma enfermidade
ou um vício, uma perda ou uma provação. Podemos chegar a momentos
na vida onde parece que não tem volta nem esperança. Não há para
onde virar, nem quem se disponha a nos amparar. É nesses momentos
que descobrimos quão grande é o amor de Jesus. Às vezes, é somente
quando não há esperança em mais nada e mais ninguém, que
descobrimos o que mais precisamos – Jesus. Você conhece alguém
assim? Jesus tem tempo. Jesus se importa. Embora cercado por uma
multidão, Jesus ainda lhe vê e ainda tem amor e poder o suficiente
para lhe curar. Olhe para ele e ouça as palavras que há dois mil
anos ainda soam verdadeiras – “Coragem filho! Ânimo, filha!” Ouça
Jesus. Olhe para ele. A solução está bem na sua frente.

ORAÇÃO:
   Pai santo e poderoso, como é grande o amor do Senhor para com
seus filhos. Não há poder neste universo maior que o amor de Jesus.
É difícil enxergar, mas o Senhor consegue usar até doenças para nos
curar. É o amor que venceu todas as batalhas, inclusive a mais
difícil – pelo meu coração. Eu amo o Senhor e do fundo do meu
coração quero lhe agradecer. Em nome de Jesus eu oro. Amém. [Se
você conhece alguém precisando de uma palavra de Jesus, imprima ou
copie esta meditação, junto com o endereço que segue, e mande para
ela(e). Que Deus lhe abençoe.]

http://www.hermeneutica.com/jd/1/0726.html

quarta-feira, 25 de julho de 2012

Fariseus! Como espada de dois gumes!

Fariseus! Como espada de dois gumes!








Em Josemar Bessa e Vem Ver TV com divulgação do Genizah Leia
 
Mais em: http://www.genizahvirtual.com/2010/01/fariseus.html#ixzz21dwgsbnS Under Creative Commons License: Attribution Non-Commercial Share Alike

sábado, 21 de julho de 2012

Teólogo lamenta falta de incentivo ao pensamento crítico entre evangélicos: “A fé não deve ser irracional”. Leia na íntegra


Críticas e reclamações não são atitudes muito bem aceitas em diversas igrejas evangélicas, e o pensamento racional, diversas vezes, acaba suprimido, de acordo com o apologista e teólogo Ruy Marinho, colunista do Gospel+.
Marinho escreveu artigo lamentando que a crítica não seja incentivada no meio evangélico: “Um perigoso bloqueio intelectual está sendo inserido na mente dos cristãos da Igreja brasileira. Trata-se de uma onda de conformismo acrítico, ou seja, a aceitação cômoda de não criticar as palavras e atitudes das pessoas no ambiente eclesiástico, impossibilitando o crente de provar pensamentos e atitudes de maneira biblicamente racional”, pontuou.
Para o colunista, o fato de líderes desencorajarem os fiéis ao exercício da crítica vai contra a Bíblia: “O apóstolo Paulo adverte que a nossa fé não deve ser irracional: ‘Rogo-vos, pois, irmãos, pelas misericórdias de Deus, que apresenteis o vosso corpo por sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional’ (Rm 12:1). Excluindo o senso racional, o cristão ficará intelectualmente enfraquecido e mais propício a aceitar os enganos dos falsos profetas que Cristo nos alertou: ‘levantar-se-ão muitos falsos profetas e enganarão a muitos’ (Mt 24:11)”, alertou.
Ruy Marinho afirma em seu artigo que “este bloqueio intelectual é resultante dos famosos terrorismos espirituais, causados por clichês como ‘não toqueis nos ungidos de Deus’ e ‘não devemos julgar’, que infelizmente são ensinados e defendidos por muitos líderes”. O artigo ressalta, porém, que esses são argumentos de manipulação, baseados em “conceitos teológicos errôneos, dos quais tem como objetivo impossibilitar a pessoa de desenvolver suas faculdades mentais de raciocínio lógico, facilitando o falso líder a ter um controle manipulável dos membros de sua respectiva comunidade”.
De acordo com Ruy Marinho, os fiéis submetidos a essa condição de repressão do pensamento crítico, entram em uma situação de constante aprisionamento: “Aqueles que são resignados a esta condição acrítica, acomodam-se na posição irracional de ‘crente manipulado’, bloqueando qualquer ação iniciativa e inibindo o desejo de evoluir teologicamente. Ou seja, o crente estará sujeito à restrição de qualquer questão doutrinária e/ou moral, aprisionando sua mente ao ponto de não conseguir discernir mais o certo do errado”, observa.
Confira a íntegra do artigo “Acríticos conformados: uma forte tendência na Igreja brasileira”, do teólogo Ruy Marinho neste link.
Fonte: Gospel+

terça-feira, 3 de julho de 2012

Enfrentando o vento contra


Férias e chegou à época das pipas e é preciso vento para que ela suba, vento forte, vento contra... Queremos subir na vida, mas muitas vezes somos tentados a pegar o caminho mais fácil, curto, largo e de fácil acesso. Vento? Só se for a favor ou quem sabe uma brisa agradável, gostosa...rsr

“É enfrentando o vento contra que conseguiremos subir e vencer”.

Enfrentando os desafios, os problemas que surgem, encarando a realidade na realidade e andando pelo caminho certo, dentro do que é certo, com honestidade, responsabilidade, compromisso e caráter...    
Porem esse é o caminho mais estreito, de porta estreita pra entrar, mas é o caminho que com certeza nos levará a vitória.

A sua fé deve ser forte como uma linha forte que segura à pipa no alto enfrentando o vento, você tem que segurar firme a linha para que o vento não a leve, assim é a sua fé, mantenha-a firme nas mãos de Deus, para que nenhum vento qualquer a leve embora.  

"Com Ele", que todos os ventos contra é para o nosso crescimento, pois tudo coopera para o bem daqueles que o amam.

Baldin
04/07/2012

quarta-feira, 20 de junho de 2012

Carta VIVA


Carta Viva


Você convida alguém para ir à igreja, mas logo vai dizendo: olhe para Cristo não para mim ou para os homens.

Então chega aquela pessoa a igreja e fica olhando, olhando e olhando tentando ver a Cristo, mas onde está Cristo? Ele pergunta.

Ora, a principio ele deve ver em você, você deve refletir a imagem de Cristo.

Você é igreja!!

Seja o sal desta terra Mt5:13, faça a diferença, a candeia deve estar no velador Mt5:15, seja a imagem e semelhança de Deus neste mundo.  

Jesus é o caminho, é a verdade, é vida, portanto estando em Cristo caminharei no caminho dEle, caminhe com a verdade dEle e terás vida, vida em abundância, vida eterna!!!
“Não é uma utopia, mas é uma verdade plantada por Ele, que ressuscitou dos mortos”.

Na escassez ou na fartura, saiba que podes tudo naquele que te fortalece, você estará de cabeça erguida, você será sal desta terra, você estará na verdade e com a verdade, por quem te justificará.

Você é carta viva de Deus, qualquer ato, palavra, conselhos que saia de você, veja se está no centro da vontade dEle, se está de acordo com o evangelho, Jesus é o evangelho e o evangelho é Jesus.

Muitos não vivem aquilo que pregam, veja Paulo, um grande homem, olha que ousadia, ele diz: Sede meus imitadores, como também eu de Cristo 1Cor11:1
“Sejam meus imitadores”, que responsabilidade ele chama para si.
Paulo chega ao ponto de dizer: ‘não sou eu que vivo, mas Cristo que vive em mim”. Gal2:20

Pense nisso.

Baldim 06/2012


quinta-feira, 14 de junho de 2012

O Meu Deus É!!

OS deuses SÃO POTESTADES, POIS SÓ DEUS É AMOR!


Todos os deuses dos povos são feitos de força e poder, pois, força e poder é o que os homens mais desejam.

Dentre todos há um “deus” que por sua própria natureza não pode ser definido como “deus”, que é o Estado Essencial, Primordial, Final e Eterno de Toda Existência, conforme a descrição budista de deus-sem-eu.

O “deus” budista não ofende nunca. Seu convite emerge da consciência humana como iluminação, fruto da anulação dos falsos desejos do eu projetado, da escolha do caminho do meio, que é a via da sabedoria; e mediante a vida de serenidade, justiça e bondade em todas as coisas. É um convite para não se estressar aqui a fim de mergulhar no nada individual e no todo-tudo-cósmico em algum além-nirvânico.

Sobre tudo e todos, fora de qualquer disputa ou competição, há Aquele que diz de Si mesmo que Ele é Ele, é pessoa, é o Eu sou.

Ora, Esse é Deus. E é todo-poder, toda força e toda sabedoria. Entretanto, Ele diz de Si mesmo que apenas É (Eu Sou) e que É amor.

Por isso, amar faz sentido quando se diz que se O conhece.

Por isso, amar é mandamento para quem diz que O conhece.

A partir de “quem e como” si diz que cada deus é, pode-se ver se faz sentido amar ou não.

Amor é credo sem sentido sendo os deuses dos povos como eles são.

Os servos de tais “deuses” amam porque amam, pois, não teriam razão para amar que lhes viesse da natureza essencial do “deus” que dizem confessar.

Eu não teria razão radical para amar olhando para qualquer “deus” deste mundo. Todos são força, poder e potencia. Todos são Potestades (Poder).

Se cresse num deus assim, eu me achegaria ao que fosse mais poderoso. E, nesse caso, eu mesmo desejaria ser poderoso entre os homens, como um Ninronde, como um Bill Gates.

Sim, se eu cresse num deus desses, escolheria o mais forte; e eu mesmo buscaria sua imagem e semelhança; e, portanto, sendo seu filho, desejaria me apresentar à altura de meu deus.

Mas não é assim comigo. Meu Deus é poder, força, majestade, glória, e tudo o mais que for mais, ou que seja, ou possa ser. Entretanto, de Si mesmo Ele diz apenas “Eu Sou”, ou deixa que se O aniquile em atributos pela inspiração que diz “Deus é amor”.

É por tal razão que o povo que diz conhecê-Lo ser convocado a amar o mundo, a criação e toda gente, pois, Deus é amor.

Assim, o Único Deus é Amor. E Seus discípulos em consciência, entre os homens, são, por tal razão, chamados a amar; não a demonstrar poder, força, potência, capacidade, prosperidade ou riqueza; pois, todas essas coisas só são boas quando existem de modo tão subserviente ao amor, que todas elas são esquecidas, visto que o que prevaleça na essência do ser seja amor.

Desse modo, toda ênfase em Deus que seja objetivada em poder e força, é devoção ao espírito dos deuses deste mundo. Deus é o Todo-Poderoso, mas isso é apenas bom porque Ele é amor; do contrário, um Deus Todo-Poderoso que não fosse antes de tudo amor, seria um perigo a toda criação. De fato, tal Deus seria o próprio diabo.

Deus, porém, é amor!

Mas aqueles que se devotam aos deuses de “poder e força” (e seus derivados, como a prosperidade, etc.) não sabem o que é amor, senão como sentimento de afinidade egoísta e pagã; posto que o amor à força e ao poder sobre as pessoas, impossibilita qualquer amor que sirva às pessoas. E amor que não se dá, é tudo, menos amor conforme o Deus que é amor.

Assim, diga-me como é o seu “deus” e eu direi quem e como você é.

Caio