terça-feira, 28 de agosto de 2012

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

PERDOEM-ME O DESGOSTO! ...ESTÁ INSUPORTÁVEL!





PERDOEM-ME O DESGOSTO! ...ESTÁ INSUPORTÁVEL!

Perdoem-me, irmãos, eu confesso a tão aguardada confissão de minha boca. Sim, eu confesso que não posso mais deixar de declarar a minha alma. Para mim é questão de vida ou morte. Perdoem-me, irmãos, mas eu preciso confessar.
 Sim, eu confesso…
 Está insuportável. Se eu não abrir a minha boca, minha alma explodirá em mim.
 É insuportável ligar a televisão e ver o culto que se faz ao Monte Sinai, que gera para escravidão. Os Gálatas são o nosso jardim da infância. Nós nos tornamos PHDs do retrocesso à Lei e aos sacrifícios. Pisa-se sobre a Cruz de Cristo em nome de Jesus. Insuportável! Seja anátema!
 É insuportável ver o culto à fé na fé, e também assistir descarados convites feitos em nome de Deus para que se façam novos sacrifícios, visto que o de Jesus não foi suficiente, e Deus só atende se alguém fizer voto de freqüência ao templo, e de dinheiro aos sacerdotes do engano e da ganância. Insuportável!
 É insuportável assistir ao silêncio de todos os dantes protestantes—e que até hoje ofendem os cultos afro-ameríndios por seus sacrifícios, sendo que estes ainda têm razão para sacrificar, visto que não confessam e não oram em nome de Jesus—ante o estelionato feito em e do nome de Jesus, quando se convida o povo para sacrificar a Deus, tornando o sacrifício de Jesus algo menor e dispensável. Insuportável!
 É insuportável ver o povo sendo levado para debaixo do jugo da Lei quando se ressuscitam as maldições todas do Velho Testamento, e que morreram na Cruz, quando Jesus se fez maldição em nosso lugar. Insuportável!

É insuportável ver que para a maioria dos cristãos a Lei não morreu em Cristo, conforme a Palavra, visto que mantêm-na vigente como “mandamento de vida”, mas que apenas existe para gerar culpa e morte, também conforme a Escritura. Insuportável!
 É insuportável ver e ouvir pastores tratando a Graça de Deus como se fosse uma parte da Revelação, como mais uma doutrina, sem discernir que não há nada, muito menos qualquer Revelação, se não houver sempre, antes, durante, depois, transcendentemente e imanentemente, Graça e apenas Graça. Misericórdia!
 É insuportável ver a Bíblia sendo ensinada por cegos e que guiam outros cegos, visto que nem mesmo passaram da Bíblia como livro santo, desconhecendo a Revelação da Palavra da Graça do Evangelho de Deus. Insuportável tristeza!
 É insuportável ver que os cristãos “acreditam em Deus”, sem saber que nada fazem mais que os demônios quando assim professam, posto que não estamos nesta vida para reconhecer que Deus existe, mas para amá-Lo e conhecê-Lo. Insuportável desperdício!
 É insuportável enxergar que a mensagem do Evangelho foi transformada em guia religioso, no manual da verdade dos cristãos, mais uma doutrina da Terra. Insuportável humilhação!
 É insuportável ver os que pensam que possuem a doutrina certa jamais terem a coragem de tentar vivê-la como mergulho existencial de plena confiança, mas tão somente como guia de bons costumes e de elevados padrões morais. Insuportável religiosidade!
 É insuportável ver gente tentando “estudar Deus”, e a ensinar aos outros a “anatomia do divino”, ou a buscar analisar Deus como parte de um processo, no qual Deus está aprendendo junto conosco, não sabendo tais mestres que são apenas fabricantes de ídolos psicológicos. Insuportável sutileza!
 É insuportável ver que há muitos que sabem, mas que nada dizem; vêem, mas nada demonstram; discernem, mas em nada confrontam; conhecem, mas tratam como se nada tivesse conseqüências… Insuportável…

É insuportável ver que se prega o método de crescimento de igreja, não a Palavra; que se convida para a igreja, não mais para Jesus; e que a cada cinco anos toda a moda da igreja muda, conforme o que chamam de “novo mover”. Insuportável vazio!
 É insuportável ouvir pastores dizendo que o que você diz é verdade, mas que eles não têm coragem de botar a cara para apanhar, mesmo que seja pela verdade e pela justiça do evangelho do reino de Deus. Insuportável dissimulação!
É insuportável ver um monte de homens e mulheres velhos e adultos brincando com o nome de Deus, posando de pastores, pastoras, bispos, bispas, apóstolos e apostolas, sendo que eles mesmos não se enxergam, e não percebem o espetáculo patético no qual se tornaram, e o ridículo de suas aspirações messiânicas estereotipadas e vazias do Espírito. Insuportável jactância e loucura!
 É insuportável ver Jesus sendo tratado como “poder maior” e não como único poder verdadeiro. Insuportável idolatria!
 É insuportável ver o diabo ser glorificado pela freqüência com a qual se menciona o seu nome nos cultos, sendo que Paulo dele falou menos de uma dúzia de vezes em todas as suas cartas, e as alusões que Jesus fez a ele foram mínimas. No entanto, entre nós o diabo está entronizado como o inimigo de Cristo e o Senhor das Culpas e Medos. E, assim, pela freqüência com a qual ele é mencionado, ele é crido; e seu poder cresce na alma dos humanos, a maioria dos quais sabe apenas do Medo da Lei, e nada acerca da Total Libertação que temos da Lei e do diabo na Graça de Jesus, que o despojou na Cruz. Insuportável culto!
 É insuportável ver seres humanos sendo jogados fora do lugar de culto por causa de comida, bebida, cigarro, roupa, sexualidade, ou catástrofes de existência. Isto enquanto se alimenta o povo com maldade, inveja, mentira, politicagem, facções, e maldições. Insuportável é coar o mosquito e engolir o camelo!

É chegada a hora do juízo sobre a Casa de Deus!
 De Deus não se zomba, pois aquilo que o homem semear, isto também ceifará. A eternidade está às portas. Então todos saberão que não minto, mas falo a verdade, conforme a Palavra do Evangelho de Jesus.

Com tremor e temor, porém certo da verdade de Jesus,

Caio.

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Por ELE.

VERSÍCULO:
   “Todos odiarão vocês por minha causa, mas aquele que perseverar
até o fim será salvo.”
    -- Mateus 10:22

PENSAMENTO:
   Podemos ser odiados por vários motivos. Mas, o único motivo
nobre é Cristo. Se somos odiados ou perseguidos, se viramos alvo de
piadas ou desprezo, que seja por causa de Cristo. Por ele, vale a
pena. Não é que  perseveramos até o fim para ganhar a salvação.
Mas, perseveramos por causa da graça já alcançada – por causa de
Cristo. Quando parentes e familiares questionam nossa saúde mental
porque estamos indo à igreja e lendo a Bíblia, lembramos que é por
causa de Cristo. Quando colegas de trabalho ou amigos de turma
fazem piadas sobre nossa fé ou nossa recusa em cair na gandaia,
sabemos que vale a pena por causa de Cristo. Até quando “irmãos”
fazem falsas acusações e nos difamam, podemos olhar para o céu e
lembrar porque estamos passando por isso – é por causa de Cristo.
Se você enfrenta perseguição ou oposição, se você já pensa em
desistir – resista. Vale a pena e vai valer infinitamente mais do
que você imagina, quando você chegar ao fim e vir o que Cristo
reservou para você. Vale tudo, por causa de Cristo. Que ele lhe
ajude a compreender quão grande é o amor dele e até onde ele está
disposto a ir por sua causa. Você fará de tudo por causa de Cristo
quando você compreender o que Cristo fez por causa de você. Que
Deus lhe abençoe. 

http://www.hermeneutica.com/jd/1/0812.html


quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Pague e Peque! Uma Análise sobre a Questão do Dízimo.




“De fato, é grande fonte de lucro a piedade com o contentamento”. 1ª. Tm. 6:6

A frase de Paulo foi dita ao seu filho Timóteo num contexto de orientação pastoral sobre diversos preceitos que eram necessários ser observados na igreja. O contexto subjacente, todavia, tratava de pessoas que não se conformavam a sã doutrina e faziam alquimia com a mensagem tendo em vista o enriquecimento ilícito.


Que a religião sempre foi fonte de lucro para os perversos, todos nós já sabemos. No caso da religião dos hebreus não era diferente. Por isso Jesus teve aquela reação tão radical quanto ao comércio que era feito no entorno do templo. Na verdade, Ele acabou sendo a “pedra” que “caiu” dentro da “engrenagem” e, como consequência, acabou por desmantelar todo o “sistema”.


Quando a igreja começou a se organizar, a partir de Jerusalém, nos deparamos imediatamente com um episódio que nos oferece algumas informações sobre a questão de como o dinheiro era tratado entre os “do Caminho”. O texto que nos trás esta narrativa está no capítulo 5 de Atos, e registra o episódio da morte de Ananias e Safira.


Pois bem, este casal, de comum acordo, vendeu uma propriedade por certo dinheiro, mas, na hora de trazer a oferta aos “pés dos apóstolos”, subtraiu parte do valor “devido”. Por conta disso e, na minha análise, com intenções “pedagógicas”, Deus permitiu que ambos caíssem mortos diante de toda a comunidade.


Há três questões relevantes nesta passagem que podem nos trazer discernimento e luz para fazermos algumas avaliações sobre este ponto tão controverso da fé cristã que é a questão do dinheiro na igreja. O texto em si não fala do dízimo, mas mostra-nos o "espírito" que havia entre aqueles que comungavam a fé em Jesus de Nazaré em seus primórdios. 


Em primeiro lugar, a morte sumária de Ananias e Safira demonstrava claramente que Deus não iria mais permitir que se trouxesse diante dEle qualquer que fosse a oferta sem que houvesse como contrapartida a consciência necessária para tal.


Diferentemente da “religião do templo”, que tinha por costume receber “sacrifícios” sem questionar sua razão ou procedência, agora estava posto um novo paradigma, e ele apontava para o fato de que o Senhor não iria mais admitir que a Ele se trouxesse qualquer que fosse a oferta se esta não fosse acompanhada por uma consciência reverente e um coração devotado.


Em segundo lugar, no verso 3, vemos Pedro questionando severamente Ananias pelo fato dele ter mentido ao Espírito Santo. Logo em seguida, sem qualquer explicação, o homem espirou e caiu morto.


O que ficou patente, então, era que atitudes performáticas, como a dos fariseus, que davam quantias vultosas para se exibirem publicamente e ficarem quites com a “Fazenda Celestial”, não tinham mais qualquer desdobramento ou significado, pois, só na luz e na verdade se poderia caminhar no Caminho. Assim, todo disfarce acabava por se constituir estelionato do ser, dessignificava as razões e intenções do coração e tornava inaceitável tudo o que se desejasse trazer perante Deus.


Em terceiro lugar, no verso 4, Pedro nos coloca diante de duas intrigantes questões. Ele faz duas asseverações bastante relevantes e que dão margem a fazermos algumas conjecturas. São elas: (1) “A propriedade não lhe pertencia?”. E (2) “Depois de vendida, o dinheiro não estava em seu poder?”. Ora, o que Pedro está afirmando são duas coisas importantíssimas, a saber:


(1) Que Deus não requer de ninguém que nenhum tipo de oferta lhe seja trazido a não ser que haja motivação no coração para fazê-lo. Os bens que possuímos são nossos por dádiva Sua e assim deve permanecer salvo o caso de haver em nós, de forma livre e espontânea, generosa e apaixonada, consciente e racional, a motivação de vendê-los e ofertá-los. Ninguém, sobre nenhum pretexto, pode ser constrangido a desfazer-se de seus bens sem que deseje fazê-lo, tendo como pretexto e subterfúgio a falsa justificativa de que “deus” está requerendo aquilo que é “seu” para a obra do “reino”.


(2) Que o fruto de toda receita que obtivermos, seja pela venda de um bem e, por analogia, pelo trabalho, pelo recebimento de uma herança, ou seja pelo que for, é nosso, e assim deve continuar salvo haja em nós uma motivação de ofertar parte dela ou mesmo o todo a Deus. O que Pedro afirmou a Ananias foi que, uma vez vendida à propriedade, 100% do valor era seu, e não 90%, descontado o dízimo, ou outro percentual qualquer. O que ficou posto, portanto, foi que a partir de então, toda contabilidade que fazemos com o Eterno é uma questão meramente humana, e não um requerimento Divino. 



Agora compare estes argumentos, tirados da passagem de Atos capítulo 5, com estes outros textos abaixo:



Quanto à coleta para o povo de Deus, façam como ordenei às igrejas da Galácia. No primeiro dia da semana, cada um de vocês separe uma quantia, de acordo com a sua renda, reservando-a para que não seja preciso fazer coletas quando eu chegar. 

1 Coríntios 16:1-2 


Porque, se há prontidão, a contribuição é aceitável de acordo com aquilo que alguém tem, e não de acordo com o que não tem. 

2 Coríntios 8:12 


No presente momento, a fartura de vocês suprirá a necessidade deles, para que, por sua vez, a fartura deles supra a necessidade de vocês. Então haverá igualdade, como está escrito: "Quem tinha recolhido muito não teve demais, e não faltou a quem tinha recolhido pouco". 

2 Coríntios 8:14-15 


Cada um contribua segundo propôs no seu coração; não com tristeza, ou por necessidade; porque Deus ama ao que dá com alegria. 

2 Coríntios 9:7 


Não lhe parece que o "espírito" de todos eles é o mesmo? Não lhe parece uma espécie de modus operandis da igreja? Eu lhe afirmo que em nenhuma das epístolas de Paulo, que foi o apóstolo que mais abriu igrejas no I século, há qualquer orientação sobre ofertar a Deus que não siga esta "cartilha".    


Quando olho para as práticas vigentes em nossos dias, para o espólio dos incautos através da venda de “milagres”, do tráfico de influência, da venda de objetos supostamente imantados, das barganhas feitas com o “sagrado”, das manipulações calcadas em frases de efeito, dos cálculos que garantem o retorno sobre o “investimento”, fico imaginando o que pensa o Todo-Poderoso a respeito disso...


O que temos aí é, na verdade, doutrinas de demônios! É o “pague e peque”, o “dá ou desce”, o “dê que cresce” e o “você merece”. Eu confesso que temo e tremo só de imaginar como o Pai tratará aqueles que estão profanando o Sangue do Cordeiro. Sim, é isto que estão de fato fazendo, uma vez que reeditam a necessidade de se realizar novamente sacrifício em prol de se alcançar todo tipo de benesse e, de quebra, até a salvação.


E mais... Peca quem faz da igreja seu cabide ministerial, sua realização pessoal, quem retira financeiramente dela aquilo que ela não suporta, quem compromete quase que integralmente todas as receitas para viabilizar o salário de obreiro(s) e pastor(es). Eu sou pastor, servo da igreja, portanto, tenho autoridade para pregar o que prego!


De minha parte, continuarei a asseverar aquilo em que creio, conforme vejo em vários textos do Novo Testamento, sobretudo em Paulo, que dá quem quer, quanto quer, como bem entender. Oferta é uma questão de consciência, de zelo, de compromisso, de paixão. Quem não está provido destes pensamentos e sentimentos não deve dar nada a Deus, pois, assim fazendo, torna sua oferta abominação ao Senhor!


Portanto, quem quiser pregar sobre o dízimo que assim o faça, com boa consciência e fé, 

deixando, contudo, as pessoas livres para fazê-lo com alegria, como recomenda Paulo nos textos que citamos acima. Ensine que a prática não se constitui  "Lei do Tesouro", nem assuste o povo com textos fora de contexto, como no caso de Malaquias 3, totalmente inaplicável para a igreja, nem tão pouco estabeleça metas e percentuais a serem alcançados, pois igreja não é empresa! 

Por fim, se cremos que Jesus é o Cabeça da igreja, então, deixemos que Ele se responsabilize por provê-la. Se, ela, por algum motivo, vier a se inviabilizar por questões financeiras, melhor mesmo é fechá-la, pois, se o Dono não a deseja, porque nós deveríamos insistir em mantê-la?  


Achou pouco? Então durma com um barulho desse... 
 Carlos Moreira

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

TENHA CUIDADO!!!


VERSÍCULO:
   “Tenham cuidado, pois os homens os entregarão aos tribunais e os
açoitarão nas sinagogas deles.”
    -- Mateus 10:17

PENSAMENTO:
   Este alerta de Jesus não foi apenas para os doze. Alguns
Cristãos verão coisas parecidas ainda hoje. Há pessoas que são
maldosas. Há aquelas que usarão a “justiça” dos homens para fazer
injustiça. O mais chocante é que alguns até usarão o nome do Senhor
para cometer abominações. Como C.S. Lewis disse, “De todos os
homens maus, homens maus religiosos são os piores”. Na igreja,
homens lideram, ensinam e são seguidos por muitos. Às vezes,
podemos ficar tão admirados com certas pessoas, que, sem perceber,
começamos a acreditar nelas tanto quanto em Jesus. Daí, quando elas
caem ou traem nossa confiança, nossa fé é abalada porque foi
edificada não na rocha de Jesus, mas, na areia de uma vida humana.
É por isso que temos que olhar cada vez mais firmemente para o
Autor e Consumador da nossa fé (Heb 12:2). Com os nossos olhos
fixos em Jesus, guiados pelas palavras dele (como estas),
lembraremos que, embora os atos de alguns possam nos chocar, nada
disso é surpresa para Jesus. O que foi que ele disse? “Tenham
cuidado…” Ele alertou quanto à perseguição até por parte de pessoas
“religiosas”. O inimigo sabe que isso pode sacudir a fé de um
discípulo. Mas, aquele que lembra que Jesus está em controle e que
o Senhor já nos alertou quanto a estes perigos, estará bem
preparado. Não permita que os atos de homens abalem a sua fé em
Jesus. Lembre-se que são homens. E Jesus é Deus. Um dia todos
responderão pelo que fizeram tanto fora, quanto dentro da Igreja.
Se Jesus já sabia o que você ia passar, ele é capaz também de lhe
dar a força para permanecer fiel – não a homens – mas, a Ele, seu
Senhor e Salvador. Olhe para Jesus e confie nEle. E não esqueça o
que ele disse – tenha cuidado!


terça-feira, 7 de agosto de 2012

As duas faces de um escândalo


Texto-base: Lucas 7:36-50.
Versículo-chave: “Quando isto viu o fariseu que o tinha convidado, falava consigo, dizendo: Se este fora profeta, bem saberia quem e qual é a mulher que lhe tocou, pois é uma pecadora.” (v. 39). “E os que estavam à mesa começaram a dizer entre si: Quem é este, que até perdoa pecados?”
(v. 49).
Analisando bem a conduta, o caráter e a personalidade de Jesus, era alguém extraordinário. Alguém que calmamente atendia o convite de um fariseu para comer em sua casa, embora fosse totalmente contrário à conduta dos fariseus – sempre retratados como hipócritas – mas conseguia abstrair sua conduta do amor que tinha por essas pessoas, pecadoras que careciam de seu amor.
O fato que mais chama a atenção no relato é que Jesus não julgava aqueles que se aproximavam dele com inteireza de coração e expondo sua condição de pecadores. A única ressalva era contra aqueles que vinham a si com pensamentos maus.
Vamos ao contexto de nosso texto base. Jesus atendeu ao convite de um fariseu para comer em sua casa. Lá estando, entrou uma mulher, pecadora, e começou a lavar-lhe os pés com suas lágrimas, secando com seus próprios cabelos e em seguida, derramando sobre os pés do Mestre um cosmético caro e valioso, talvez aquilo que tinha de mais valioso entre seus bens.

Este foi o fato desencadeador de uma série de comentários, que expõem bem a natureza de um pecador que é dado ao escândalo, de um lado, que se escandaliza com tudo, de outro, se torna agente do escândalo, ou seja, aquele por meio de quem vêm os escândalos.
O primeiro aspecto no caráter de uma pessoa que se escandaliza é que lhe falta intimidade com Deus. Quem facilmente se escandaliza não tem o menor conhecimento acerca de Deus, de Seus mistérios, de como Ele age.

Em várias ocasiões, Jesus, antes de curar alguém, primeiro lhe perdoava os pecados. Isso era motivo de escândalo. Desconheciam que Jesus tinha poder tanto para curar um paralítico, quanto um cego, quanto para perdoar pecados. A ignorância de uma pessoa escandalizável é tamanha, que até distorce o sentido da lei, e censura Jesus e Seus discípulos por que comiam sem lavar as mãos (Marcos 7:20) ou apanhavam espigas em dia de sábado (Mateus 12:1-8).
Pedro se escandalizou quando Jesus predisse Sua própria morte, afirmando que assim era necessário ocorrer (Mateus 26:31-33). Não sabia ele que a vontade de Deus era essa e que estava determinado desde antes da fundação do mundo (Apocalipse 13:8).
Para um hipócrita, uma pessoa que não tem intimidade com Deus, que não procura aprender o que de fato o Senhor quer ensinar através da Sua palavra, sempre encontra um motivo para se escandalizar. Vejamos:
“Porque veio João o Batista, que não comia pão nem bebia vinho, e dizeis: Tem demônio; Veio o Filho do homem, que come e bebe, e dizeis: Eis aí um homem comilão e bebedor de vinho, amigo dos publicanos e pecadores.”
(Lucas 7:33-34).
Não é o que temos visto atualmente nas igrejas? Se alguém come pão e bebe vinho – esse pecado considerado quase digno de morte, por falta de uma correta interpretação bíblica – tem demônio, é pecador, está excluído do Céu. Se, por outro lado, um crente se abstém de muitas coisas, em certas ocasiões por um negócio particular que tem com Deus e só as partes envolvidas sabem o porquê de tal abstinência, é taxado de santarrão, de ultrapassado, quer chamar atenção para si ou é um ignorante.
Se Deus não opera na igreja, tem crente em pecado – algumas vezes, isso é a mais absoluta verdade -, se Deus derrama de Sua Glória e cura, batiza, salva a muitos, opera maravilhas, é um profeta que está agindo pela carne.
Em resumo, um escandalizável nunca está satisfeito. Assim eram os fariseus hipócritas.
Porém, o pior lado de um escandalizável é que, por estar tão afastado de uma comunhão com Deus, de conhecimento de Sua Vontade – pode até ser profundo conhecedor, mas não praticante – começa a se julgar acima do bem e do mal, que não pode ser tratado como os demais mortais, as ovelhas pequenas do rebanho do Senhor.
Ah, como temos visto ultimamente pastores, pregadores e outras pessoas de destaque envolvidas em escândalos, arrastando na lama o nome do Senhor Jesus, talvez por já se acharem num patamar de santidade que não podem ser enquadrados no conceito de santidade que o Senhor delimita para todos os crentes, indistintamente.
O escandalizador já não vê pecado onde deveria ver, coa um mosquito e engole um camelo (Mateus 23:24), mas enxergam pecado onde na verdade há pureza: “Todas as coisas são puras para os puros, mas nada é puro para os contaminados e infiéis; antes o seu entendimento e consciência estão contaminados.” (Tito 1:15).
Tão contaminados estão os pensamentos do escandaloso que, além de se escandalizar com tudo, passa a cometer atos que servem de escândalo aos demais, fugindo totalmente daquilo que ensina de fato a Palavra de Deus. E saem a praticar pecados mil, seguindo sua própria vã vontade e consciência, cauterizada já pela ausência do Espírito da Verdade.
O hipócrita ensina uma coisa, e cobra outra de quem ensinou. Não há mais consciência e prática em suas palavras. São semelhantes a sepulcros caiados, aparentemente limpos por fora, mas cheios de podridão em seu interior. Esses são aqueles por meio dos quais vêm os escândalos.
O fariseu do texto em destaque se achava melhor do que aquela pecadora que lavava os pés de Jesus com suas lágrimas. Fariseus, hipócritas, escandalosos geralmente têm um alto conceito de si mesmos, se acham puros demais, talvez cheguem a orar em voz alta em praça pública expondo a Deus todos os seus dons e carismas, esquecendo de seus pecados, por exemplo.
Porém, atentemos bem para a história. Quem teve os pecados perdoados? O pecador que batia no peito e expunha seus pecados a Deus, implorando por Seu perdão, ou o fariseu que se achava acima do pecado?
O fariseu que censurou Jesus por aceitar o gesto de amor e humilhação de uma mulher pecadora, ou a mulher que lavou os pés de Jesus com suas próprias lágrimas, na certeza lágrimas de arrependimento, tanto que provocaram o perdão do Mestre.
Quem continuou pecador? A mulher ou o fariseu? Quem foi que de fato causou um escândalo? A mulher pecadora arrependida ou o fariseu? Depende do ponto de vista de quem olhe.
Se você for um crente temente a Deus, vai admirar a conduta da mulher e censurar a do fariseu.
Porém, se você for do tipo que se acha santo demais, achará que não há nenhuma necessidade de se derramar em lágrimas aos pés de Jesus, implorando por Seu perdão.
De que lado você está?
Lembre-se apenas de que, quem com Jesus não ajunta, espalha e quem não é a favor do Mestre, só servirá de escândalo, e será contra o Senhor (Mateus 12:30).
Pare de se escandalizar, pare de escandalizar outros e molhe os pés de Jesus com suas lágrimas. Talvez assim ele tenha misericórdia de ti.
Por Magno Kleiber Maia
Magno Maia
dia 9 de maio de 2012

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Jesus Quer a Rosa


Crente a moda antiga

Crente a moda antiga

David Andrade

Eu quero gritar pra todo mundo ouvir (qualquer semelhança com musica do Roupa Nova é mera coincidência): EU SOU CRENTE A MODA ANTIGA!

Essa conversa que ronda ultimamente à boca pequena das igrejas e até mesmo na boca pequena das pessoas fora da igreja, de que temos muitos crentes modernos, não me atinge, pois eu declaro: sou crente a moda antiga. Crente moderno existe!

Crente moderno entende que não pode cortar cabelo, que mulher não pode usar calça, que homem não pode usar bermuda, que pastor é soberano e deve ser servido, que ser for bispo ou apostolo então? Coloque-o em altar!

Crente moderno entende que palavreado correto é o seu, tipo: misericórdia (ao invés de o loco meu...rs, creeeeeedo que doidera...rs) ou então: sangue de Jesus tem poder (ao invés de isso não vai acontecer nem que a vaca tussa), ou até quem sabe: pois Jesus disse que obedecer (o pastor) é melhor que sacrificar. Crente moderno não pode jogar (ou assistir, quem dirá comentar) futebol, crente moderno não pode assistir televisão, crente moderno deve estar na igreja (e somente na igreja) todos os dias da semana e “queimar” todo aquele que não esteja do lado de dentro.

Eu não gosto de ser chamado de crente moderno!!! Apesar que geralmente são os “mundanos” que sempre me vem com esse termo, os crentes usam uns mais bonitinhos, do tipo: rebelde, ovelha desgarrada, desviado, herege, filho do cão (meu pai não fazia pipi na roda do carro de ninguém...rsrs) e outros mais...

Eu sou crente a moda antiga! Do tipo que ainda manda flores, apesar do velho tênis e da calça desbotada ainda chamo de querida a minha namorada....rsrs... Eu sou crente a moda antiga, eu ainda acredito que a direção do Espírito Santo ( de Deus e não do apostolo) é que pode direcionar corretamente minha vida, eu ainda acredito em unanimidade na Igreja (com i maiúsculo mesmo, do tipo de verdade, de Deus), unanimidade não significa “roboticidade”, significa todos diferentes, porem, todos iguais! Eu acredito numa igreja que ora e Deus responde (do jeito Dele e não conforme minha determinação), eu acredito numa igreja que anda com tudo em comum (em comum não em igualdade, tem diferença), eu acredito numa igreja que misturada ao mundo é diferente, e não pelo linguajar, vestimenta padrão ou pelo fato de serem tão insuportáveis que não da pra conviver, eu acredito que a igreja que misturada ao mundo é diferente se trata daquela que é de Cristo, a noiva do cordeiro, a igreja amada, santa, imaculada (que heresia, não?), a igreja que vive no meio da bagunça, mas não é bagunçada, que vive no meio da corrupção, mas não é corrupta, a igreja que está no mundo mas não faz parte do mundo.

Acontece que alguns conceitos pré- concebidos instalados na mente dos crentes modernos distorceu o sentido das coisas, e hoje tornou-se difícil ser crente a moda antiga.

Crente a moda antiga não ouvia “canção gospel”, alegando que as outras canções são canções do mundo, simplesmente ouvia canção boa, crente a moda antiga bebia vinho (outra heresia) ai alguém vai dizer que não era vinho, era suco de uva, mas embriagava, ou Paulo não diria em 1 Co 11 que havia crentes se embriagando, e Jesus não estava muito preocupado com o vinho pois transformou água em vinho e não em refrigerante, crente a moda antiga ia em festa de parente que não professa a mesma “religião” (é só ler atento João 2), crente a moda antiga andava por fé e não por vidência, crente a moda antiga sabia que Deus é Deus na riqueza e na pobreza e que nenhuma das situações deve ser buscada para se dizer mais ou menos filhos de Deus, muito menos para que isso sirva de status gospel.

O problema é que o que não se percebe é que crente moderno são os do modismo, das cartilhas de comportamento doutrinário e não os que tentam andar na simplicidade da vida como Jesus fez, e ao contrario do que possa se dizer ou do que se pregue em muitas (pra não dizer a maioria ou todas) igrejas, Jesus deixou regras praticas de vida mas nenhuma cartilha de comportamento esquisito que demonstre ser “crente”, então meu amigo cuidado para que não se encaixe naquilo que Jesus disse em Mateus capitulo 23... ah você não lembra o que diz? Então leia...

Isso é só o começo de mais um “louco no bando de louco”.... (1 Co 2: 14,15,16)

Obs: não sou "curintiano"....rsrs



O mano David, apesar de não ser "curintiano" e não ter um blog pessoal, mandou um texto bacana e achei por bem compartilhá-lo com os leitores do Genizah Espero que apreciem. 


Leia Mais em: http://www.genizahvirtual.com/2012/08/crente-moda-antiga.html#ixzz22nKazbcX
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